Dra. Patricia Salve

OTORRINOPEDIATRIA
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Perguntas Frequentes

A presença de ronco em crianças é uma queixa muito comum nos consultórios de otorrinolaringologia. Habitualmente estas dormem de boca aberta, babam no travesseiro e em alguns casos podem fazer episódios de apneia (pausas na respiração) com sensação de sufocamento.
Aumento das amígdalas e adenoide, rinite alérgica, gripe e sinusite são algumas das principais causas deste quadro. É interessante observar que se durante uma crise alérgica ou um quadro de infecção a criança roncar e isto durar poucos dias, nenhuma medida específica precisa ser tomada. No entanto, nos quadros crônicos, onde a criança ronca todas ou quase todas as noites, é imprescindível procurar assistência médica.
Os pacientes com ronco e apneia do sono podem desenvolver atraso no crescimento e desenvolvimento, alterações de comportamento e dificuldade de aprendizado. Além disto, a respiração oral a longo prazo afeta o desenvolvimento da face e dos dentes.
Portanto, não perca tempo!
Se o seu filho ronca, procure logo um otorrinolaringologista!

Foi buscar o filho na escola, e lá estava ele, caidinho, com febre, sem disposição. E agora? Será que é só uma virose ou uma doença mais grave? Preciso levar na emergência?
Essa é uma situação muito comum, que gera dúvida nos pais. A maioria se constitui de viroses, que no geral, são sem gravidade. No entanto, é importante que os pais reconheçam os sinais de alerta, que indicam a necessidade de um atendimento médico. Veja estas dicas.
Se o seu filho está com febre, dê um antitérmico (previamente orientado pelo pediatra) e observe. Se a febre passou e o seu filho ficou animado, brincando e estiver se alimentando, é provável que seja só uma virose, podendo-se observar por alguns dias.
No entanto, se mesmo sem febre ele continua prostrado ou se a febre for muito alta (maior ou igual a 39 graus) ou febre persistente, que não melhora com antitérmico ou retorna muito rapidamente, é importante procurar orientação médica.
Outros sinais que indicam a necessidade de atendimento médico:
• Presença de vômitos e diarreia intensos, se a criança não estiver se alimentando ou estiver urinando pouco, pois nestes casos há o risco de desidratação.
• Dor localizada (garganta, ouvidos, abdome, por exemplo) também precisam de avaliação, pois pode se tratar de uma infecção que necessita de tratamento específico. ATENÇÃO Caso a criança esteja sonolenta, com muita dor de cabeça ou abdome, com dificuldade para respirar, apresentar manchas no corpo ou na presença de convulsão, é necessário levar a emergência imediatamente.
E no caso dos bebês muito pequenos, menores que 3 meses, na presença febre, sempre se deve procurar orientação médica, já no primeiro pico.

Tendo em vista que a surdez na infância pode ter sérias consequências no desenvolvimento infantil, é importante para os pais ficarem atentos aos seguintes sinais de alerta, que podem indicar algum comprometimento da audição. Veja:
• Não acorda e não se assusta com barulhos fortes
• Não atende quando chamado pelo nome
• Olha muito para os lábios de quem fala
• Pede para repetir várias vezes a mesma coisa
• Não presta atenção ao professor na sala de aula
• Apresenta atraso ou dificuldade na fala
• Está sempre desatento
• Assiste televisão em um volume muito alto
• Dificuldade para ouvir sons de campainha
Na presença de qualquer um destes sinais, não deixe de levá-lo a um otorrinolaringologista para fazer uma avaliação.

O teste da orelhinha faz parte do programa de Triagem Auditiva Neonatal, que tem como objetivo detectar o mais precocemente possível a deficiência auditiva em neonatos e lactentes.
É um exame simples, rápido e fácil que deverá ser realizado nos primeiros dias de vida do bebê, de preferência ainda na maternidade. Neste exame é colocado um pequeno fone na orelha do bebê onde são apresentados alguns sons, medindo-se então a resposta na orelha testada. Este geralmente é feito com a criança dormindo ou bem quietinha, não dói e dura apenas alguns minutos.
Sabe-se que a perda auditiva pode ter consequências graves no que diz respeito à aquisição de linguagem, desenvolvimento escolar, autoestima e adaptação psicossocial. Por isto é tão importante o diagnóstico precoce.
O ideal é que o diagnóstico de surdez seja feito até os três meses de idade e intervenção até os seis meses, para que haja mínimo prejuízo para o desenvolvimento da criança. Portanto, não deixe de fazer o teste da orelhinha no seu filho!

Esta é uma dúvida relativamente comum nos consultórios. E isto se deve ao fato de que a posição supina (deitada) facilita a entrada de leite na tuba auditiva (canal que comunica o nariz ao ouvido) podendo levar vírus e bactérias que poderiam causar uma otite. Portanto, mantenha sempre o bebê em posição inclinada, nunca deitada totalmente na horizontal! Esta posição também ajuda a prevenir engasgos. Fica a dica.

Você provavelmente dirá que sim, e não é para menos, essa “verdade” tem sido difundida desde a época dos nossos avós. No entanto, a resposta correta é NÃO. Vou explicar...
Gripes e resfriados são causados por vírus, portanto só o fato de se expor ao frio não é suficiente para causar a doença. No entanto, as mudanças bruscas de temperatura podem desencadear quadros alérgicos em pessoas susceptíveis, levando a espirros, tosse e obstrução nasal, que são facilmente confundidas com gripes e resfriados.
De fato, as pessoas ficam mais resfriadas no inverno. Mas isto se deve a aglomeração de pessoas que ocorre nesta época. A tendência é que estas se concentrem em ambientes fechados, favorecendo a proliferação destas viroses. Além disto, o ar frio e seco resseca a mucosa nasal, causando uma diminuição do sistema de defesa nesta região podendo favorecer as infecções.
Portanto, deve-se evitar mudanças bruscas de temperatura, principalmente nos indivíduos alérgicos, mas SEM EXAGERO! Para evitar gripes e resfriados, o que se deve fazer é evitar aglomerações e lavar as mãos com frequência, a fim de reduzir a proliferação das viroses. Além disto, ter uma boa alimentação e se manter bem hidratado é fundamental para que nosso sistema de defesa funcione adequadamente.

A língua presa ocorre quando o freio da língua (membrana que fica abaixo do órgão), é maior que o normal, limitando o movimento da mesma. Quando esta membrana fica muito próxima à ponta da língua, esta adquire o formato de coração.
Isto pode causar dificuldades na amamentação, no caso dos bebês, até problemas de fala. No entanto, muitos indivíduos são assintomáticos. O diagnóstico é feito através do exame direto, podendo ser feito pelo pediatra, otorrinolaringologista, fonoaudiólogo ou dentista. O tratamento é feito através de um procedimento chamado de frenotomia, onde é feita uma pequena incisão no freio de modo a liberar a parte móvel da língua.

Essa semana vou falar sobre a cirurgia de retirada das amígdalas, ou amigdalectomia, que é uma das cirurgias mais realizadas dentro da otorrinolaringologia. Vou falar um pouco das principais indicações do procedimento. Esta cirurgia possui duas principais indicações: os quadros obstrutivos e as amigdalites de repetição. Quadros obstrutivos ocorrem quando as amígdalas têm o seu tamanho aumentado e acabam por obstruir a via aérea durante a noite levando a roncos e apneia (parada da respiração). Normalmente está associado ao aumento da adenoide, sendo mais comum em crianças. Este quadro pode gerar grandes repercussões, levando atraso no crescimento e desenvolvimento infantil, dificuldade no aprendizado entre outros.
Outra importante indicação são as amigdalites de repetição. No caso, para indicar a cirurgia, as amigdalites devem ser mais graves, causadas por infecções bacterianas, levando a quadro de dor, febre, cansaço importante e aumento dos gânglios linfáticos. Normalmente levam ao absenteísmo escolar ou falta ao trabalho. São diferentes dos quadros de gripe ou resfriado, que apesar de causarem dor de garganta, não é indicação de cirurgia.
Outras indicações são: suspeita de malignidade, abscesso periamigdaliano e amigdalite crônica com halitose. Nos dois últimos, deve-se pesar os riscos e benefícios do procedimento. 

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